domingo, 17 de fevereiro de 2008

Segunda Visita ao lar

Neste dia visita-mos os Idosos que estou no Centro de Dia desta Obra Social. Foi uma experiência espectacular, pois eram idosos muitissimo simpáticos e divertidos. Até praticá-mos com eles ginástica, pois no dia da nossa visita era dia de ginástica no centro de dia. Adorá-mos fazer estes idosos sorrir e passar com eles algum tempo.
A seguir mostramos algumas fotos com os Idosos do Centro de Dia.



Juliana, Sr.Joaquim e Claudia


Senhora do Lar e Juliana


Claudia, Sandra, Filipa e um senhor do lar que está sempre ocupado a fazer estes trabalhos manuais







Idosas do lar a ver televisão e a conversar







Filipa e algumas senhoras do lar a jogar dominó





Idosas do lar entretidas a jogar dominó







Juliana, Sandra e duas senhoras muito faladoras e divertidas do Centro


Sandra, Juliana e um Idoso que se encontra no lar há pouco tempo


Juliana e três senhoras muito simpaticas e alegres do Centro de Dia


Da direita para a esquerda: Sandra, D.Matilde, Juliana e uma idosa do Centro de Dia


Sandra, Sr. Augusto Canedo e Juliana
























































Entrevista à Assistente Social dA Obra Social Nossa Sª da Boa Viagem

A paisagem vista do Lar

A vista sobre o Rio Douro

Nós as quatro enquanto esperavamos para fazer a entrevista

Dá pelo nome de “Obra Social Nossa Sª da Boa Viagem”, fica no Porto e é uma instituição para acolher idosos. Tem instalações apropriadas para receber estas pessoas para além de ter uma bela vista sobre o Douro. Lá chegam idosos por diversas razões: porque a família não tem condições para os acolher ou não tem disponibilidade, ou porque os idosos não têm mais ninguém a quem recorrer. Seja qual for a razão que os leva até ao lar, eles são sempre bem recebidos e podem desfrutar de todo o conforto de que necessitam. No lar os idosos têm ao seu dispor tudo o que precisam, não estão abandonados e não são nenhuns coitadinhos, são apenas uma faixa etária mais fragilizada que necessita de apoio, como afirma a directora do lar Dra. Carla na entrevista que se segue!

A.P.O lar “Obra Social Nª Sª da Boa Viagem” existe no Porto há vários anos. Há quanto tempo funciona a instituição?
Dra. Carla – Esta instituição completa 20 anos de funcionamento este ano, foi fundada em Abril de 1988.

A.P. – Actualmente cuidar de um idoso constitui um transtorno para as famílias, que embora não se queiram “ver livres” dos idosos não sabem o que fazer com eles, enquanto estão a trabalhar. Qual o horário de funcionamento da instituição?
Dra. Carla – A instituição funciona 24 horas por dia.

A.P.A população portuguesa está a tornar-se cada vez mais envelhecida, e o número de idosos que frequentam os lares também tem vindo a aumentar. Quantos idosos a instituição apoia neste momento?
Dra. Carla – Neste momento a instituição presta apoio a 186 idosos dos quais 11 estão internados no lar, 25 em centros de acolhimento temporário, 60 em centro de dia, 20 em centro de convívio e 70 em SAD (Serviço de Apoio Domiciliário).

A.P.Os idosos, como classe mais frágil, necessitam, geralmente, de receber bastante apoio por parte das pessoas que os rodeiam. Quantos e quais são os profissionais que acompanham regularmente os idosos?
Dra. Carla - Aqui na instituição existem 46 funcionários entre os quais: 2 assistentes sociais, 1 sociólogo, 1 enfermeiro, 1 médico, 19 auxiliares de acção directa, 5 auxiliares de serviços gerais (limpezas), 4 lavadeiras, 1 chefe de cozinha, 1 cozinheira, 4 ajudantes de cozinha, 1 motorista, 1 porteiro, 2 funcionários administrativos, 1 secretária - geral e 1 director de serviços.

A.P.Há idosos com histórias de vida comoventes. Alguma vez surgiu nesta instituição um idoso com uma história que vos chocou?
Dra. Carla – Todas as histórias de vida são diferentes, chocam-nos de uma maneira ou de outra. As pessoas que estão aqui connosco não estão aqui porque querem, ninguém gosta de se tornar dependente de outrem. Todas as pessoas que estão aqui precisam da nossa ajuda de alguma forma, se não precisassem não estavam aqui. Se existe alguma história dramática? Existem muitas, difícil é escolher. As pessoas têm todas histórias de vida dramáticas, umas menos outras mais, mas todos temos problemas. Os idosos também têm problemas e sentem-nos à maneira deles. Os problemas para cada um de nós os nossos problemas são sempre maiores que os dos outros.

A.P. – Nem sempre é fácil adaptar-se ás mudanças. Os idosos adaptam-se bem ao lar?
Dra. Carla – Sim, conseguem adaptar-se, mas, claro, que nos primeiros dias é difícil porque têm que se habituar a certas rotinas que não tinham em casa. Mas nós também temos que nos adaptar ao idoso e o idoso tem que se adaptar a nós, só assim tudo funciona bem.

A.P. – O lar recebe algum apoio por parte do governo? Qual?
Dra. Carla – Sim, nós somos uma instituição de solidariedade social, isto quer dizer que a missão principal é prestar serviços à sociedade, mas para isso precisamos de dinheiro e as nossas fontes de rendimento são os subsídios, comparticipações da associação social, subsídios da segurança social, donativos e pagamentos dos idosos.

A.P.
Existem muitas pessoas que estão dispostas a ajudar estas instituições. Quem se quiser voluntariar como pode fazer?
Dra. Carla – Quem quiser fazer voluntariado tem que falar com a assistente social, ver a disponibilidade e assinar um contrato. Assim poderá fazer todo o tipo de coisas úteis aqui no lar.
No entanto, o lar não tem tido boas experiências com voluntários.

A.P.É importante manter os idosos ocupados. Que tipo de actividades desenvolvem aqui no lar?
Dra. Carla – Aqui no lar temos um grupo de animação que se responsabiliza por manter os idosos ocupados com todo o tipo de actividades: festas, passeios, idas ao teatro e a concertos, contacto inter-geracional entre crianças e os idosos (os idosos contam histórias antigas às crianças e as crianças fazem bonecos de plasticina ou desenhos para ilustrar as histórias), também desenvolveram um grupo de teatro e um coro e brevemente vão iniciar aulas de alfabetização.

Instituições

Algumas instituições que o nosso grupo encontrou os contactos.


ACREDITAR – Associação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro
Tel.:21 722 11 50
www.acreditar.org.pt

AFID – Associação Nacional das Famílias para a Integração da Pessoa Deficiente
Tel.: 21 472 40 40
www.afid.org.pt

Associação A Casa do Caminho
Tel.:22 957 82 70
www.casodocaminho.pt

Associação Ajuda de Berço
Tel.:21 362 82 76
www.ajudadeberco.pt

Associação Aldeias de Crianças SOS Portugal
Tel.: 21 361 69 50
www.aldeias-sos.org

AJDP – Associação de Jovens Diabéticos de Portugal
Tel.: 96 707 70 57
www.ajdp.org

Associação de Lares Familiares para Crianças e Jovens Novo Futuro
Tel.: 21 413 46 00
www.novofuturo.org

APCC – Associação para a Promoção Cultural da Criança
Tel.: 21 842 97 30
www.apcc.org.pt

APECDA – Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas
Tel.: 21 752 05 50
www.apecda-lisboa.org

APPC-NRS – Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral
Tel.: 21 754 06 92/3
www.appc.pt/lisboa

Diferenças – Centro de Desenvolvimento Infantil
Tel.: 21 837 16 99; 21 839 42 22
www.diferencas.net



Refúgio Aboim Ascensão – Emergência Infantil
Tel.: 28 982 20 39
www.raa-ei.org

APPDA-Lisboa – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo
Tel.: 21 361 62 50
www.appda-lisboa.org.pt

APPT21 – Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21
Tel.: 21 839 21 90; 21 839 42 22
www.appt21.org.pt

APSI – Associação para a Promoção de Segurança Infantil
Tel.: 21 887 01 61
www.apsi.org.pt

Associação Promotora do Ensino dos Cegos – Instituto António Feliciano de Castilho
Tel.: 21 385 94 26
www.apec.org.pt

CERCIGAIA
Tel.: 22 781 24 66
http://sapp.telepac.pt/cercigaia

Comité Português para a UNICEF
Tel.: 21 317 75 00
www.unicef.pt

Liga Nacional contra a Fome
Tel.: 22 540 10 48
www.lncf.pt

O Ninho
Tel.: 21 353 02 73
www.oninho.pt

SOL – Associação de Apoio às Crianças Infectadas pelo Vírus da SIDA/HIV e suas famílias
Tel.: 21 362 57 71/2
www.sol-criancas.pt

Comunicado à escola

O seguinte Comunicado circulou por toda a escola.

No âmbito da disciplina de área de projecto, um grupo de alunas da turma do 12.º D está a organizar uma campanha de recolha de alguns bens matérias para ajudar pessoas desfavorecidas.
Roupas e brinquedos que já não são utilizados podem proporcionar conforto e alegria a algumas crianças desfavorecidas, por isso pedimos a vossa colaboração para angariar estes bens. Para isso basta deixa-los no PBX.
No âmbito do mesmo projecto, procedemos também à recolha de tampinhas para ajudar na compra de cadeiras – de – rodas para pessoas portadoras de deficiência. Se quiser colaborar para esta causa coloque as tampinhas de garrafas nos recipientes (garrafões) distribuídos pelos pavilhões da nossa escola.


Agradecemos a vossa colaboração

Exemplo de Discriminação Racial

Contra Discriminação Racial

Isto aconteceu num voo da British Airways entre Johannesburgo e Londres.
Uma senhora branca, de uns cinquenta anos, senta-se ao lado de um negro.Visivelmente perturbada, ela chama a hospedeira:
- Qual é o problema, senhora? - pergunta a hospedeira:
- Mas a senhora não está a ver? – responde -a senhora colocou-me ao lado de um negro!Eu não consigo ficar ao lado deste tipo de pessoas. Dê-me outro assento - diz transtornada.
- Por favor, acalme-se - diz a hospedeira. Quase todos os lugares deste voo estão ocupados. Vou ver se há algum lugar disponível.
A hospedeira afasta-se e volta alguns minutos depois.
- Minha senhora, como eu suspeitava, não há nenhum lugar vago na classe económica. Eu conversei com o comandante e ele confirmou-me que não há mais lugares em executiva.Entretanto, ainda temos um assento em primeira classe.
Antes que a senhora pudesse fazer qualquer comentário, a hospedeira continuou:
- É totalmente inusitado a companhia conceder um assento de primeira classe a alguém da classe económica, mas, dadas as circunstâncias, o comandante considerou que seria escandaloso alguém ser obrigado a sentar-se ao lado de pessoa tão execrável (detestável).
E dirigindo-se ao negro, a hospedeira complementa:
- Portanto, senhor, se for de sua vontade, pegue nos seus pertences, que o assento da primeira classe está à sua espera.
E todos os passageiros ao redor que, chocados, acompanhavam a cena, levantaram-se e bateram palmas.